Olha aquela vela.
Olha!
Consumindo-se em ardor,
findando gradualmente numa tortura que não parece ter fim.
Sombras e chamas dançam num ritmo inebriante, oscilando na investida do vento que quer apagar-lhe,
trazendo-lhe a dúvida se cede,
mas a dúvida dissipa-se...
Quer mais é deixar-se inflamar toda,
mesmo sabendo-se terminar em cera quente.
Olha aquela vela.
Olha!
Percebeu?
Aquela vela também sou eu.
Postagem de 20/03/2012